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-Suméria, Babilônia e Egito...
as primeiras culturas organizadas de que se tem registro histórico
Introdução
Como filha de Deus, creio na Bíblia de capa a capa; fascina-me conhecer os pontos em que a revelação de Deus é constatada pela arqueologia . Não que precisasse... Não que eu saiba muito [tenho alguma noção apenas]. Ao me converter, lendo o Velho Testamento, estando com a matéria “fresca” na cabeça, foi maravilhoso ver que Deus já havia feito o rascunho e a História Geral era simplesmente a execução de Seus planos.
Como tudo começou
A história do homem, começa com o aparecimento dele sobre a Terra. O berço da Humanidade foi na região dos rios Tigre e Eufrates Gn 2.14. Deus entregou o domínio da Terra ao homem Gn 1.28, mas o homem o entregou ao diabo, príncipe deste mundo Rm 6.14, Lc 4.6, Jo 12.31, 14.30, Jo 16.11 1 Jo 5.19.
Desligados do Deus Vivo pela queda, banidos do Éden pela misericórdia de Deus Gn 3.22-24, Adão e Eva levam o horror do primeiro sacrifício agora sabem o que é morte – Gn 3.21 (a morte de um inocente por causa da transgressão deles). Levam a esperança de se re-ligar a Deus pela promessa da vinda do Descendente Gn 3.15 [ele viria esmagar a cabeça da “serpente” e seria ferido no processo Cl 2.15].
Tão premente necessidade de se re-ligar a Deus, que foi a causa do primeiro homicídio Gn 4.1-8. Então saiu Caim da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden Gn 4.16, dando início à Linhagem dos Independentes de Deus, os primeiros povos que encheram a Terra. Em lugar de Abel, outro filho: Sete que chamou seu filho Enos... e, nesse tempo, Gn 4.26, começou-se a invocar o nome do Senhor, premente necessidade de re-ligar-se a Deus.
Tem início a Linhagem da Promessa cujo fio de sangue nos leva a Jesus [aí a importância das genealogias!]. A criação, a queda, a promessa [até hoje os judeus esperam o Messias] o dilúvio, enfim, o relato de eventos importantes espalhou-se entre os povos por transmissão oral com as devidas nuances de “quem conta um conto...”. No vazio deixado por Deus, satanás instala-se, suprindo a premente necessidade do homem de se re-ligar a um Ser espiritual a quem sentiam ter ofendido. Assim, a humanidade corrompe-se cada vez mais até o nível do “impossível tolerar!'. Assim, de pai para filho, a Linhagem da Promessa preserva a esperança da vinda do Descendente... E chegamos a Noé = “Este nos consolará acerca de nossas obras...” Gn 5.29. Acontece o dilúvio. Por Noé e sua família preserva-se a raça humana... O relato das primeiras coisas tem seu elo em Sem que convivera 95 anos com Lameque, seu avô que já era adulto quando Adão faleceu e Enoque foi trasladado Gn 5. Sem dá continuidade à Linhagem da Promessa, preservando o culto ao nome do Senhor, Gn 8.20. Assim, Abrão conhece o Senhor a ponto de obedecê-lO, saindo de sua terra e parentela para... onde??? Abrão não sabia, Deus ficou de mostrar... Gn 12.1, 8.
A terra é novamente povoada, agora pelos descendentes de Noé, espalhados após a confusão das línguas no episódio da Torre de Babel. Sem dá origem ao tronco semítico povoando a região da Assíria do qual provém os persas, assírios, caldeus, armênios, sírios. De Jafé saem os que povoam a Ásia Menor e a Europa, antecessores dos europeus, gregos e trácios. O tronco descendente de Cão vai para a África e Arábia, dando origem aos etíopes, líbios, filisteus, fenícios e cananeus, egípcios.
Descendentes de Cão: Ninrode, um dos primeiros notáveis da História, edificou Nínive - a grande cidade, Gn 10.8-12, e os que povoaram a terra desde Sidom até os termos de Gaza, Sodoma e Gomorra.
Pelo exemplo de Noé, a premência de se re-ligar a Deus. O arco-íris é o sinal do pacto, Gn 8.20, (arco-íris que a Nova Era adotou como um de seus símbolos, só que cortado ao meio!).
Para Abrão, o reforço da promessa do Descendente, Gn 12 e 15, para os povos longe de suas origens, o distanciar-se do Senhor. Novamente satanás aproveita o vazio de Deus e se instala. Para atender à premente necessidade do homem de se re-ligar ao Ser espiritual a quem sabiam ter ofendido, surgem as mais variadas formas de culto... a satanás – o usurpador, anjo caído que quis ser igual a Deus, o enganador, o pai da mentira que até se transforma em anjo de luz, Jo 8.44 2 Co 11.14.
A título de religião - atividade do homem para se aproximar de seres espirituais aos quais temem, aos quais sentem que precisam aplacar e agradar... e, por se sentirem ameaçados, precisam de proteção e livramento. O oculto também instiga a curiosidade... Surgem idolatrias, feitiçarias, exorcismos, misticismo, crenças, das mais mirabolantes e absurdas. Formas de esoterismo e ocultismo, astrologia, culto aos mortos, culto aos demônios - mesmo. Superstições, adivinhações. Práticas das mais incríveis a que se sujeitavam os que “com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão” Hb 2.14-15.
Toda a História atesta feitos pessoais, independentes do Senhor (com raras exceções individuais). Tudo, o progresso, tecnologias, conquistas em todas as áreas, avanços espantosos obtidos sem Deus. Imagine o que será quando Jesus tomar o Seu grande poder e - finalmente – reinar?
Sumérios e Acádios [2.800 – 2.000 aC]
Por questão de sobrevivência, as primeiras civilizações surgiram próximas aos rios. No Egito, às margens do rio Nilo, onde, depois da enchente, havia o lodo fértil e entre os rios Tigre e Eufrates – região do jardim do Éden – onde é a Mesopotâmia Gn 2.14. Ao norte ficava a Assíria e ao sul, a Caldéia.
A primeira civilização da Mesopotâmia foi a dos sumérios, oriunda do aglomerado de diversos povos da região que se organizaram de maneira sistemática.Havia cidades importantes, autônomas, cujas casas eram “grudadas” umas as outras por segurança. Construiam torres, semelhantes à de Babel, os Zigurath, e, no topo, ofereciam sacrifícios Gn 11. Grandes templos, bem no centro da cidade, além da atuação religiosa, serviam de escola, arquivo, biblioteca, armazéns, estrebarias, centralizando a vida social, cultural e o Governo. Os sacerdotes tinham muita influência sobre os governantes.
A religião era, também, expressão cultural e literária = Poema da Criação, Dilúvio. A astrologia estimula o estudo da Astronomia.
Ur - a cidade onde Abrão morava - era uma das seis cidades importantes da época, Gn 11.31, muito desenvolvida em todas as áreas, tinham escrita cuneiforme, em placas de argila queimada. Gostavam de fazer listas, para tudo. Havia até biblioteca em Ur. As casas tinham grossas paredes e as cidades, muros como proteção. Em contexto de extrema idolatria e medo, Abrão é chamado a peregrinar sem qualquer proteção visível crendo num Deus Único e invisível, cerca de 2.000 aC. 'Escorregada” quando vai ao Egito - Gn 12.10-cap 13
Pastores da Arábia fundam cidades às margens do Tigre. A mais conhecida foi Acad, daí acádios. Seu rei, Sargão, conquistou as cidades sumérias que já existiam, acabou com a autonomia delas; centralizando o governo, fez surgir o Primeiro Império Mesopotâmio. Havia uma quantidade imensa de deuses. Deuses cósmicos para os governantes, deuses comuns para pessoas comuns. Deuses do lar, deusinho pessoal...
Atuação de deuses, relacionada aos fenômenos da natureza. Deuses e deusas com igual importância... Decrescendo o valor da mulher na sociedade, há diminuição proporcional no número de deusas. Cada povo, cada cidade cultuava com mais intensidade um determinado deus além de plantas e minerais (florais de Bach, cristais?), os doentes eram tratados por exorcistas. Havia a prática de magia, adivinhações e astrologia. Não criam em reencarnações. Davam muita importância à vida, pois o mundo dos mortos era sombrio e desconhecido.
Hamurabi [1728 –1686 aC]
Um dos primeiros reis babilônios [1.800 –1600 aC] expandiu o Império, fez o primeiro Código de Leis que se tem notícia, fez do acádio a língua oficial. Elevou Marduk, deus da Babilônia, à posição de primeiro deus supremo da Mesopotâmia. Governo e domínio dos povos era associado ao poder dos deuses. Influenciava a religião Is 36.18-20.
O atuar da Linhagem da Promessa na Mesopotâmia e Egito testemunha a supremacia do Senhor, Deus vivo, Único, invisível, Poderoso – diante dO qual o outros deuses caiam.
Nínive, a capital do Império Assírio [1875–612 aC] arrepende-se com a pregação de Jonas em 862 e o juízo de Deus é afastado, mas em 713 aC, ainda no apogeu de Nínive, Naum profetiza que “mestra de feitiçarias” -“está destruída” - Jonas 4.11, 3.5-10; Na 3.4, 7. A palavra do Senhor se cumpre em 612 aC, com os medos.
IIº Império Babilônico 612-539 aC com Nabupalasar, Nabudodonosor e Belsazar. Importante atuação de Daniel e seus amigos. Há decretos quanto à grandeza do Senhor - Dn 2.13-18, 47 3.28–29 4.37 5.12–31.
Com Dario, o medo, Daniel na cova dos leões e outro decreto Dn 6.25-27.
Antes de continuar, cabe um esclarecimento: Acádia é a região toda.
- Acádios = brasileiros
- Babilônios = paulistanos, isto é, naturais da cidade.
Cada cidade tinha características próprias bem definidas.Conquistadas por Sargão, vão enfraquecendo enquanto os babilônios iam se fortalecendo. Hamurabi – um dos primeiros reis da cidade de Babilônia foi conquistando os territórios ao redor: amplia seu Império até a Assíria, ao norte, e até o golfo Pérsico, ao sul [1.800–1600 aC]. Ficou famoso por ter feito o primeiro Código de leis que se tem notícia. Fez uma administração eficiente, tornou a língua acádia oficial. Elevou o deus Marduk como o primeiro deus supremo, da Mesopotâmia.
Há pontos semelhantes entre as religiões da antiguidade e relatos bíblicos do AT?
É evidente que há. Caim já era adulto quando saiu da presença do Senhor Gn 4.16. Ouvira, infinitas vezes, as mesmas histórias contadas por Adão e Eva. Quem não ficaria impactado – traumatizado, até... - com a experiência que viveram? Todos nós temos histórias de família sobre antepassados, aquelas que os idosos não cansam de repetir e que a gente não agüenta mais ouvir. Há décadas estamos vivendo um processo crescente de fragmentação da família proporcional ao declínio da moralidade e degeneração individual pelo uso de drogas característicos do declínio de civilizações.
Até mesmo historicamente, estamos no início do fim. Com isso, as gerações atuais não têm a mínima idéia do que sejam aquelas conversas compridas após a janta - que era bem cedo - o que ainda acontece entre os índios e tribos africanas que não foram alcançadas pelos tempos modernos.
Origem comum dá relatos semelhantes, guardadas as devidas distorções oriundas da transmissão oral. Assim sendo... observa-se a crença num ser espiritual supremo criador e controlador do Universo a disputa de entidades do bem e do mal que poderiam ser referência à queda de Lúcifer, árvore do jardim do Éden, a seqüência na ordem da Criação, o relacionamento com o/s deus /es pessoais envolvia o coração e era fruto de escolha individual [ver poema babilônico].
Até na América encontrou-se pinturas em cavernas contando história parecida com a do dilúvio... Os sumérios também tinham seu herói do dilúvio.
- os Zigurath lembram a Torre de Babel.
- atribuíam ao Governo autoridade advinda dos deuses.
- daí as identificações com os governantes em diversos graus.
- na guerra, as vitórias sobre os inimigos eram consideradas a supremacia do deus deles, também.
- eles também tinham seus livros e escritos considerados sagrados.
- Hamurabi foi grande legislador como Moisés.
Mesmo à vista dessa ligeira observação pode dar margem a considerações do tipo: - Será...? [ói “ele” aí cf Gn 3. 1 Foi assim?]
Repito: mesmo essa ligeira observação das semelhanças pode levar as mentes incautas a pensar que o relato de Gênesis foi apenas mais uma, entre tantas versões existentes dos fatos, equiparando-as. Eu creio que - no Sinai - Deus deu a versão verdadeira para Moisés, o que não desmerece as outras pois elas confirmam o que realmente aconteceu. Até o inimigo derrotado proclama a supremacia do Senhor.
Há pontos semelhantes entre as crenças da Antigüidade e os dias de hoje?
É quase semelhante em tudo, “liberou geral!”. Até os anos 50 o mundo era cristão, exceto nas bandas lá do Oriente e se sabia muito pouco sobre as coisas deles. Movimentos que quebraram os padrões estabelecidos trouxeram aberturas nunca imaginadas, deram ocasião ao florescimento de novidades em todos os aspectos da vida. A televisão foi fundamental para a globalização de idéias. As filosofias e práticas orientais tornam-se comuns e são aceitas como muito boas.
Ninguém mais tem vergonha de dizer que é espírita, assim como não se esconde o ser separada, a 2º, 3º, 4º, 5º união, o sexo sem casamento. Coisas do maligno é apenas “outra dimensão” e tem até séries na TV. Voltou-se às práticas da antigüidade com as devidas pinceladas de modernidade e afetação de “saber mais..., ser evoluído”... (quem se produziu todo e intimidou Eva apresentando-se como muito sabido?).
O esquema se repete e as pessoas, enganadas, acham que levam vantagem. É comum o misticismo, espiritismo, esoterismo. Há idolatria, superstições. Práticas de ocultismo, Astrologia. Sabe-se de sacrifícios de animais e até humanos, a título de culto. Feitiçarias, bruxarias - até para crianças! Desenhos sobre demônios... tão bonitinhos... O que mais?
O que esqueci de mencionar certamente será visto com a maior naturalidade em butiques, camisetas, bijuterias, perfumarias, farmácias, bancas de jornal, bancas de camelôs, feirinhas de artesanato, programas de televisão, entrevistas, palestras, cursos, tratamentos de saúde. Há músicas e cheiros. É tão comum que as pessoas nem notam mais; nem sabem com o que estão lidando. As mentes estão sendo preparadas para aceitar o anti-cristo com naturalidade. Como é urgente e necessário viver e pregar o verdadeiro cristianismo, enquanto é tempo!
E a História, continua... Enquanto os babilônios dominavam, os assírios, da cidade de Nínive iam crescendo e fortalecendo seus exércitos. Ferozes conquistadores, partem para a conquista dos babilônios em busca de uma saída para o mar - Golfo Pérsico e Mar Mediterrâneo, conquistam toda aquela vasta região, inclusive Israel. À grande cidade de Nínive, com mais de 120 mil habitantes, mergulhada na idolatria e ocultismo, opressora de Israel, é enviado o profeta Jonas - que foge, mas enfim vai... e prega o juízo de Deus. A cidade toda se arrepende desviando de si a destruição do Senhor Jn 1.2, Jn 3. Gentios, pagãos, o fizeram (mas o povo de Deus não... por isso, foram cativos) 2 Rs 18.11.
Jonas queria morrer, tão indignado que ficou com a misericórdia de Deus - Jn 4. Diante de todos os deuses, prevalecera o Deus vivo. Mas o coração humano é contumaz, “de Deus não se zomba: o que o homem semear, isso ceifará'. Por que blasfema de Deus o ímpio dizendo no seu coração que Tu não inquirirás? Tu o viste” Sl 10.13 Gl 6.7. Muitos anos depois, outro profeta, Naum, proclama: - Nínive está destruída! Corr... apesar do livramento anterior, as gerações seguintes voltaram às práticas antigas.
Jonas, pregou cerca de 862 aC. Sob Tiglate pileser (745-728) apogeu de Nínive. O aviso de Naum 3.7 = Nínive cairá! foi em 713aC.
Depois vieram: SENAQUERIBE 2 Rs 18-19; 2 Cr 32; Is 36-37. Assurbanipal, em 668-626 conquista o Egito. Com a libertação dos egípcios, começa o declínio dos assírios. Aproveitando a situação, Nabupalassar cria nova dinastia dos babilônicos em 612- 539aC, sendo seu filho o principal soberano Nabucodonosor em 605-563aC. Toma Jerusalém em 587 aC, levando entre os cativos Daniel e seus amigos Dn 1.6-9 .
A vida deles deu testemunho do Deus vivo, Senhor dos Exércitos Dn 2. 46-49, cap 3. Nabucodonosor mesmo deu testemunho do Altíssimo Dn 4.24-34-37; Em meio a toda aquela idolatria, mesmo Israel tendo se desviado do Senhor, Ele não Se deixou ficar sem testemunhas: apenas quatro fizeram muita diferença, especialmente Daniel. Com Belsazar, o incidente de Dn 5: o banquete e a mão que escreve na parede.
Dario, o medo, ocupa o reino - Dn 5.31. Por causa do incidente da cova dos leões - Dn cap 6, Dario emite um decreto a todos os povos, nações e gentes... Ele é o Deus vivo e para sempre e o Seu reino não se pode destruir; o Seu domínio é até o fim Dn 6.26-28. Este Daniel prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa.
Como seria se fosse você e eu quem estivéramos lá?
Conclusão
Deus nunca Se deixou ficar sem testemunhas. Sempre houve a chance de se optar por Ele, como o fizeram Raabe e Rute Jz 2.9-10,18 6.17,25 Rt 1.16 Mt 1.5. No princípio, Deus lidava com pessoas:
- Adão, Eva, Caim - exemplos negativos
- Abel, Sete e Enoque – exemplos positivos
A partir do dilúvio, começou a tratar com famílias:
- Noé - faz o elo físico
- Sem - atravessando o dilúvio, faz o elo ideológico que recebera de seu avô
- Lameque que presenciara o arrebatamento de seu avô Enoque Gn 5.21-24 – exemplo positivo. Já era adulto quando faleceu Adão - o primeiro homem - exemplo negativo
Se hoje, este mundo tão individualista se comove com a morte de personalidades famosas, imagine como foi o funeral de Adão, o relator de como tudo começou! Convivência de avô e neto é muito especial!
Lameque, testemunha ocular, conviveu com seu neto SEM por 95 anos. Certamente, o Espírito Santo que nos faz lembrar de tudo quanto Jesus disse, estava lá, impressionando as mentes dos netos com o legado para as gerações futuras.
- Neto de Lameque, Sem viveu 500 anos após o dilúvio.
- Tinha 290 anos quando Abrão nasceu + 75 = 365
- Tinha 365 quando Abrão saiu de Harã, após ter saído de UR (Supremacia do Senhor, perante nove reis Gn 14)
- Sem tinha 390 anos quando Isaque nasceu + 60 = 450... E tinha 450 anos quando os gêmeos Esaú e Jacó nasceram
- Abraão morreu quando os gêmeos Esaú/Jacó tinham 15 anos
- Sem faleceu quando os gêmeos tinham 50 anos
O funeral do sobrevivente do dilúvio deve ter sido um acontecimento e tanto!
Como predito em Gn 15.13-14, a família de Jacó desce ao Egito, e lá tem condições de se tornar povo numeroso por não ser mais nômade, como antes. A Linhagem da Promessa é preservada pelo cuidadoso registro das genealogias. Agora, líderes seriam levantados para Deus tratar com aquele povo de pastores, oprimidos, sem tradição de conquistas, sem exército! Moisés é o líder escolhido para tirá-los da servidão. Tremendo testemunho perante o Egito, devastado pelas pragas, abatido pela morte dos primogênitos Ex 7.19 – 12.29, tendo ficado indefeso, pois o exército morre afogado no Mar vermelho Ex 14.27-31. Sobre povos e reis cai o temor do Senhor, Dt 2.25.
Amaleque [Ex 17.13], Cananeus Nm 21.3, Moabe e Basã Nm 21.20–35, Balaque contrata encantamentos contra Israel Nm 22.3–6, para constatar que “contra Jacó não vale encantamento” Nm 23.23.
Josué, como sucessor de Moisés, lidera o povo à conquista da terra prometida, “todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós” Js 2.9. A começar por Jericó e Ai, “feriu Josué... trinta e um reis por todos” Js 12.7-24. Quando Israel andava com o Senhor, prevalecia. Quando se desviava do Senhor, caía ante seus inimigos.
Israel fôra escolhido para dar testemunho de Iavé, Único Deus, Invisível mas Vivo e Atuante. Para demonstrar entre as nações como o verdadeiro Deus quer se relacionar como o homem. Todos poderiam se achegar, desde que aceitassem os termos do Senhor dos Exércitos e da História.
- Dos povos antigos também se pode dizer: “tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus nem Lhe deram graças, antes, em seus discursos se desvaneceram, e seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança de imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes e de répteis.
Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia...às paixões infames... a um sentimento perverso para fazerem coisas que não convém” Rm 1.21–28
Egito
O Egito ficou isolado por ter se fixado às margens do Rio Nilo e por estar rodeado por desertos.
No IV milênio aC: Formam-se as primeiras comunidades sedentárias devido à agricultura; são os nomos. Os deuses são totens, animal ou vegetal, evoluindo para corpo de homem e cabeça de animal. Há uma história fantástica de morte e ressurreição resultante da atuação de vários deuses e deusas. Todos os anos viam as sementes morrer e ressuscitar, o que lhes valeu como lição da natureza sobre a imortalidade.
3.200-2.200 aC - Período Pré-Dinástico
O reino do sul vence o do norte e o Faraó Menés usa duas coroas para simbolizar a unificação. O deus Hórus [falcão] ganhou supremacia sobre o deus Set [vento mau do deserto]. Entre 2 700 e 2 600 são construídas as famosas pirâmides de Gizé. Indicativas da grande influência da religião que acreditava na imortalidade da alma e que, após o julgamento pelos deuses, se favorável, voltaria ao seu corpo- daí o desenvolvimento de técnicas de embalsamamento e mumificação. Havia um Livro dos Mortos que dava todas as indicações necessárias. Constrõem-se túmulos seguros, pois todos os bens e esposas eram enterrados junto com o falecido: utensílios domésticos, víveres, estatuetas de soldados e servidores - tudo para facilitar a vida no além. Classes mais cultas introduzem o culto a Rá.
2.000–1.750 aC - Médio Império
Capital - Tebas. Seus governantes são os Faraós que adotam Amon como deus supremo mas depois chegam a um acordo ficando Amon-Rá. Durante esse período há o incidente com Sarai Gn 12.10-20. Servindo de testemunho aos egípcios quanto à existência e poder do Senhor. José chega ao Faraó como escravo prisioneiro e é elevado governador, Gn 41. Entre 1.800 e 1.700 aC os hebreus chegam ao Egito e instalam-se na região do Delta, Gn 42
1.580–1.085 aC - Novo Império
Nesse período, destaca-se o faraó Amenófis IV, casado com Nefertiti que institui novo deus Áton, simbolizado pelo disco solar, pois queria se livrar dos sacerdotes, classe influente e poderosa que lhe causava problemas. Constrói novo templo e torna-se o supremo sacerdote do novo deus. Seu sucessor acaba com essa inovação, restaura o deus Amon muda seu nome para Tutanc-ámon. De 1.320 a 1.232 aC é a dinastia de Ramsés II - contemporâneo de Moisés [?] Ex 2. A saída dos hebreus do Egito teria dado a oportunidade para a invasão dos hititas, Ex 14. Aí sim, no confronto entre magos e Moisés, a supremacia do Senhor, Gn 8.18 9.11.
Após as pragas, o desfecho: a morte dos primogênitos, abertura do Mar Vermelho, afogamento dos exércitos, Ex 12.29, 14.13-14, 28.
“para isto te mantive, para mostrar o Meu poder em ti e para que o
Meu nome seja anunciado em toda a terra' Ex 9.16
“meus sinais que tenho feito entre eles; para que saibas que Eu sou o Senhor” Ex 10.2
Deus falava a linguagem que eles podiam entender! 40 anos depois, ainda era feito lembrado entre os gentios - Js 2.10.
A cultura dos egípcios é marcada pela religião: templos, esculturas, pinturas nos templos e tumbas. Textos das Pirâmides, Livro dos Mortos, Hino a Aton [literatura], escrita hieróglifa, hierática e demótica. Templos grandiosos, sacerdotes poderosos, cerimônias, oferendas de purificação, procissões, magos... Nada pôde, de nada valeu quando o Senhor agiu.
Obs: Importante ressaltar: o modo como se encara a morte, determina a maneira de viver!