Decisões com a Cabeça e com o Coração
Por Jim Langley
No início de minha carreira em seguros, aprendi uma importante lição para fechar uma venda. Decisões podem ser tomadas tanto com a cabeça quanto com o coração. Pessoalmente, considero a compra de um seguro de vida uma decisão tomada com o coração, mas considerações financeiras precisam fazer parte da equação. Eu geralmente aconselho os clientes a escolherem os prêmios mensais mais baixos para assegurar que suas apólices permaneçam em vigor. Recomendo que inicialmente limitem seus compromissos a não mais do que 50% do que eles acham que podem pagar confortavelmente. Acredito que esta abordagem possa ser valiosa para muitas decisões na vida.
É fácil deixar que o coração assuma o controle – ou permitir que a mente faça o mesmo. Em minha experiência, as melhores decisões emergem de uma perspectiva equilibrada. No casamento, o marido e a mulher devem discutir e orar acerca das decisões importantes da família. Nos negócios, é de grande valor obter o conselho de outras pessoas que possam acrescentar experiência e sabedoria.
Anos atrás, observei dois líderes de uma empresa de médio porte eliminarem dois terços dos postos de trabalho da companhia, reduzindo os custos e terceirizando grande parte do trabalho feito durante anos por empregados fiéis. Os números podem ter dado suporte à decisão deles, mas as vidas e os rendimentos de muitas pessoas dedicadas foram dramaticamente afetados. Ver dois executivos dizimarem a filosofia de negócios bem-sucedida dos fundadores daquela indústria, fizeram com que eu finalmente deixasse a vida corporativa, depois de buscar conselhos sábios.
Em Provérbios 19:20-23 nos é dito: “Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio. Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor. O que se deseja ver num homem é amor perene; melhor é ser pobre do que mentiroso. O temor do Senhor conduz à vida: quem o teme pode descansar em paz, livre de problemas.”
Algumas traduções dessa passagem usam a palavra “mente” ao invés de “coração”, uma vez que ambos os termos são frequentemente considerados intercambiáveis nas Escrituras. Como a criação mais maravilhosa de Deus, nos foi dada a habilidade de processar informações pertinentes e sentir emoções para nos ajudar no processo de tomada de decisões. Quando procuramos alinhar tanto nossa mente quanto nosso coração com o Senhor, podemos discernir melhor Sua vontade para a nossa vida.
Quando nossas emoções e pensamentos estão em sintonia com Seu Espírito, nos descobrimos na poderosa posição de tomar decisões cruciais. Em Romanos 8:6-8 Paulo explica a nova natureza que recebemos através de Jesus Cristo. Ele conclui: “A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.”
Em outras palavras, se o coração e a mente não forem controlados por Cristo, o resultado não agradará a Deus, já que terá como centro os desejos egoístas e não Seus planos e propósitos.
Por mais de 30 anos me esforcei para ser guiado pelo coração e a mente de Cristo. E por causa disto acredito que Deus tem fielmente me guiado pelo caminho correto. Em Provérbios 3:5-6 somos instruídos: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas.”
Ao avaliar as decisões do seu coração e da sua mente, considere colocar sua total confiança em Deus, nosso Pai Celestial, buscando Sua sabedoria e vontade perfeita.
Próxima semana tem mais!