O 1º. missionário para a África do Sul foi John T, Vanderkemp, um médico holandês. Filho de um pastor da Igreja Reformada Holandesa, o jovem e culto Vanderkemp se tornara mesmo assim um cético em questões religiosas e só mudou quando sua mulher e filha morreram num acidente de barco, testemunhado por ele. Sua vida transformou-se a partir de então: ele se entregou a Cristo. Vanderkemp chegou à Colônia do Cabo em 1799, com mais 50 anos. Ele trabalhou principalmente entre os hotentotes onde, apesar de dificuldades desanimadoras, centenas se converteram
Houve muitos missionários fiéis , desconhecidos
Robert Moffat, patriarca das missões na África do Sul,teve significativa influência nessa parte do mundo por mais de um século. Todavia, mesmo em vida, ele foi ofuscado pelo famoso genro, sendo mencionado com freqüência como o sogro de David Livingstone
Moffat, não obstante, foi o maior missionário entre os dois. Ele era um evangelista, tradutor, educador, diplomata e explorador, combinando eficazmente esses papéis e se tornando um dos maiores missionários da África de todos os tempos.
Nascido na Escócia em 1795, Moffat foi criado em circunstâncias humildes...
Aos 17 anos, Moffat mudou-se para Cheshire, na Inglaterra,
Em 1814, pequena sociedade metodista... aqueceu seu coração... proporcionando-lhe uma mistura harmoniosa do calvinismo escocês e do “entusiasmo” metodista.
Em 1815, é recusado como missionário pela Sociedade Missionária Londrina,
Em 1816, apresenta-se de novo e é enviado para a África do Sul com quatro outros missionários noviços: após 85 dias no mar, chegaram à Cidade do Cabo,
- a fim de iniciar sua carreira missionária.
Moffat esperava começar sua vida de missionário já casado, enamorado que estava por Mary Smith, em quem descobriu um “ coração missionário caloroso”.Mas o pai dela não se animou a enviar sua única filha a campo estrangeiro distante. Então, Moffat vai solteiro para a África do Sul, aguardando mais de três anos até que os pais de Mary
- dessem permissão à filha para ir ao encontro dele.
As realidades do trabalho missionário e a cultura africana o perturbaram : havia forte preconceito contra os missionários por parte dos colonizadores ingleses e holandeses
...oficiais do governo puseram obstáculos à evangelização do interior. Mais chocado ficou com a imoralidade gritante e dissensões entre os próprios missionários, na ocasião .
Moffat teve permissão, junto com um outro casal, para viajarem às regiões desoladas de Namaqualândia, centenas de quilômetros ao norte da Cidade de Cabo. Ali ,Moffat encontrou pela primeira vez Afrikaner, um temível chefe hotentote, apenas recentemente domado por um missionário holandês que deixou a região após a chegada de Moffat. Após quase dois anos no acampamento de Afrikaner, convidou-o para ir até a Cidade do Cabo a fim de que os colonizadores brancos pudessem ver por si mesmos a mudança dramática que o cristianismo operara naquele fora da lei, cuja reputação de saqueador das fazendas dos colonizadores era largamente conhecida. A idéia deu resultado.
Onde se apresentasse, todos ficavam impressionados com o seu troféu
- e a estrela de Moffat como estadista missionário começou a crescer.
A exibição de Afrikaner não foi a única razão da volta de Moffat à Cidade do Cabo.
Em dezembro de 1819, Mary Smith chegou da Inglaterra e três semanas mais tarde eles se casaram. A união foi feliz desde o início e permaneceu assim durante 53 anos
Recém casados, viajaram cerca de mil quilômetros, de carroção, na direção norte até Kuruman... lugar ideal para instalar um posto missionário. Como jardineiro, Moffat tinha visões de pomares e hortas produtivas, abastecidos por canais de irrigação, cuidados e ceifados por nativos operosos. O cristianismo e a civilização podiam desenvolver-se lado a lado. Os idéias dele eram elevados e finalmente, depois de muitos anos de luta. Kuruamn tornou-se um posto modelo UMA LUTA ATRÁS DA OUTRA...
uma vida de dificuldades e superação : ver história completa em
http://www.portaldemissoes.com.br/pt/artigos/biografias/395-robert-moffat
Depois de 53 anos na África, com apenas um período de férias (1839-1843), os Moffat se aposentam: haviam passado por tragédias graves, especialmente a morte de seus dois filhos mais velhos no espaço de poucos meses em 1862, mas o trabalho continuava avançando. Vários pastores nativos trabalhavam ativamente e seu filho John, que se juntara a eles em Kuruman, achava-se preparado para assumir a missão. A partida de Kuruman foi triste e talvez um erro infeliz. Kuruman fora o único lar que conheceram durante meio século e as adaptações na volta à Inglaterra foram difíceis, especialmente para Mary, que morreu poucos meses depois do seu retorno.
Moffat viveu por mais 13 anos: nesse período tornou-se um conhecido estadista missionário, viajando pelas Ilhas Britânicas e desafiando tantos adultos quanto jovens com as tremendas necessidades do continente africano J