Tema VI. POR QUE CULTO DOMÉSTICO?
Filhos de Deus pela fé em Cristo, têm nova vida cujo padrão é a Palavra de Deus (Jo 1.12; 2 Co 5.17; Sl 1.1-2)
Pelas Escrituras, o padrão para o filho de Deus é:
- Orar cada dia “dá-nos HOJE” (Mt 6.11).
- Prevenir situações “Eu roguei por TI” (Lc 22.32) - “em tempo” (Hb 4.16) “a arca passa adiante” (Js 3.3, 6, 11).
- Batalhar espiritualmente: com os recursos de Jesus, o Vencedor, conscientes de que estamos no mundo, não somos do mundo - “jaz no maligno” (Jo 17.14-15; 1 Jo 5.19). Os mergulhadores, estando no mar, não são peixes, precisam do oxigênio, pois não pertencem àquele ambiente. Pertencemos ao céu, somos peregrinos aqui (1 Pe 2.11; Hb 11.3). É preciso tomar posição, cada dia (Fil 4.6; Mt 18.20; Hb 2.8; Sl 93.1). É o momento de levar as circunstâncias a Deus e trazer Deus para as nossas circunstâncias.
- Exercer a vida cristã: Temos privilégios com responsabilidades. (Gn 2.17, 3.22). O que diria de alguém que, nomeado chefe, gasta seu novo salário sem, no entanto, comparecer ao serviço para exercer seu cargo? Há cristãos que querem saber dos privilégios sem assumir suas responsabilidades.
Rebeldia é:
- Escolher o que acha melhor para si
- Não seguir a orientação que Deus dá através de Sua Palavra.
Realize Mateus 18.19-20 em sua família, sendo Líder - sacerdote.
Atentar à advertência de Mateus 12.43-45. Em nosso sistema não há o vácuo, todo espaço vazio será preenchido imediatamente. Fomos libertados pelo sangue de Jesus (Ap 1.5; Tito 3.5). Limpos, “adornados” com a chance de uma nova vida (II Cor 5.17); Somos exortados a encher-nos do Espírito Santo (Ef 5.18; 4.30-32), advertidos a “não dar lugar ao diabo” (Ef 4.27).
O LUGAR QUE DEUS NÃO PREENCHE, NÃO FICA VAZIO...
Deus não invade, espera que O convidemos (Ap 3.20).
Estar ciente de que somos propriedade de Deus (I Cor 6.19-20).
Jesus pagou um preço muito alto para nos remir (I Pe 1.18-19); Fomos selados com o Espírito Santo, como garantia de propriedade (Ef 1); É preciso dar licença ao legítimo proprietário para ocupar o lugar que é dEle. E nós achamos que fazemos muito, quando damos um cantinho a Deus, em nossas vidas, quando damos uma sobra de “nosso” tempo.
O culto doméstico é uma forma real e prática de admitirmos o senhorio de Jesus em nossas vidas. Não substitui o tempo a sós com Deus (Mt 6.6).
SE DEUS NÃO TIVER O PRIMEIRO LUGAR NO SEU TEMPO,
NUNCA TERÁ O PRIMEIRO LUGAR EM SUA VIDA.
Segue explicação mais detalhada de cada item sobre o tema CULTO DOMÉSTICO.
- É preciso orar cada dia, indicada pela frase, “o pão de cada dia, dá-nos HOJE” (Mt 6.9). Repetida não como “reza”, mas para que se observe os princípios que ela indica.
- Prevenir situações com nossa oração. A arca do concerto do Senhor passa diante de vós a tempo (Js 3.3, 6, 11). Cheguemos a fim de sermos ajudados em tempo oportuno (Hb 4.16). Jesus avisa a Pedro “Eu roguei por ti...” (Lc 22.32). Todo o que é santo orará a TI a tempo. Apesar de não sermos do mundo, estamos no mundo que “jaz no maligno” (Jo 17.14-15; I Jo 5.19).
- Um novo sistema - Não sendo do mundo, estamos no mundo que ”jaz no maligno” (Jo 17.14-15; I Jo 5.19). No fundo do mar, o mergulhador precisa do oxigênio da atmosfera porque seu sistema respiratório é diferente do sistema respiratório dos peixes. O sistema de vida do cristão é diferente do sistema de “vida” do mundo e por isso precisa estar constantemente ligado a Deus para ter condições de atuar num meio que não é o seu, natural. Desde o momento em que aceita Jesus como Salvador, o ser humano pertence ao Céu, vivendo neste mundo como peregrino (I Pe 2.11; Hb 11.3), para cumprir a vontade de Deus, aguardando Jesus que lhe dará um corpo livre da presença do pecado. O culto doméstico é o momento em que, cada dia, tomamos posição, reafirmamos nossa fé e esperança, como um soldado cada manhã se apresenta ao oficial superior a fim de receber as ordens do dia (Rm 12.1-2).
Pelo culto doméstico levamos nossas circunstâncias a Deus e trazemos Deus às nossas circunstâncias, colocando-as todas sob a soberania de Jesus (Fil 4.6; Mt 18.20, Hb 2.8; Sl 93.1).
Exercendo a vida cristã
Precisamos exercer nossa vida cristã e uma das formas desse exercício é a realização diária do culto doméstico. Se você tivesse sido nomeado para certa função, começaria a gastar com base no seu novo salário sem, no entanto, comparecer ao seu setor para exercer essa nova função? Desde o primeiro capítulo de Gênesis, Deus nos revela o princípio que rege este mundo: privilégio com responsabilidade. Desde o princípio o ser humano é chamado a arcar com as conseqüências de suas escolhas. “No dia em que dele comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17).
Por que o ser humano não escolheu comer da árvore da vida para viver eternamente?
Não conhecendo a morte, teria de crer no que Deus dissera. O ser humano escolheu verificar de acordo com seu critério pessoal, influenciado por satanás, ao invés de crer na palavra de Deus. Pagou para ver e pagou bem caro.
Rebeldia é escolher o que acha melhor para si, independente da orientação de Deus em Sua Palavra.
Agora, sugiro que leia em voz alta o texto de Mateus 18.19-20, se não houvesse nenhum outro motivo, essa promessa seria incentivo mais do que suficiente para dois ou três (uma família) se ajuntar para orar e “descontar” as riquezas de possibilidades que ela oferece: “O que concordarem na terra, será feito nos céus”. Puxa! Você já se conscientizou de tudo quanto isso significa?
Uma séria advertência (Mt 12.43-45). Na Terra não existe o vácuo. Todo espaço desocupado será automaticamente preenchido. O que isso quer dizer?
Fomos libertos e lavados pelo sangue de Jesus ( Apoc 1:5; Tt 3:5), “adornados” com a possibilidade de uma vida nova (2 Co 5.17). Coisas novas são bonitas e limpas.
Somos exortados “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18), mas há pessoas que... não se interessam em ocupar seu interior com a Palavra de Deus, não se interessam em saber se seu novo hóspede - o Espírito Santo, com qual fomos selados - está contente ou entristecido (Ef 1.13, 4.30-32).
Somos advertidos “Não deis lugar ao diabo” (Ef 4.27).
Quando não ligamos em confessar os pecados que entristecem o Espírito Santo, em obedecer à orientação de Deus buscando o estar cheio do Espírito Santo, podemos ter certeza que o inimigo logo vai tratar de ocupar o lugar que não foi trazido a Jesus para que Ele o ocupasse.
A diferença consiste em que Jesus não invade, Ele está “à porta e bate” (Ap 3.20), esperando ser convidado, enquanto o inimigo invade sorrateiramente, sem cerimônias, atraindo e seduzindo, instalando-se; ele é usurpador desde o começo.
Somos propriedade de Deus
“não sois de vós mesmos. Fostes comprados por bom preço” (1 Co 6.19).
Jesus pagou o preço de nossa redenção (I Pe 1.18-19), fomos selados com o Espírito Santo como garantia de pertencermos a Deus, como é lavrada uma escritura para se efetivar a posse de uma propriedade. Agora é necessário darmos licença para o proprietário ocupar o que lhe pertence. E achamos que fazemos muito quando damos a Deus um cantinho em “nossas” vidas, uma “sobra” de “nosso” tempo...
O culto doméstico é uma forma real e prática de admitimos o senhorio de Jesus. Além do mais, se Deus não tiver o primeiro lugar no seu tempo, nunca terá o primeiro lugar em sua vida.
O CULTO DOMÉSTICO NÃO SUBSTITUI O TEMPO A SÓS COM DEUS (Mt 6.6).