Della tem pouco dinheiro para comprar um presente a seu esposo. Eles são jovens e moram de aluguel. Terão um jantar humilde mas ela queria lhe fazer uma surpresa. Mal sabia ela que seu marido também pensava igual. E isso torna o texto tão rico pois vemos, à princípio, apenas o ponto de vista da situação dela. Quando Jim aparece na trama, tudo muda. É o ponto de virada.
Este é um daqueles filmes que não são bem compreendidos fora da época mencionada na história. Ou seja, é perfeito pra se ver no Natal. Faz completo sentido estar envolto na aura natalina - assim como em 'Missa do Galo', de Machado de Assis - ao ler esta obra. Principalmente hoje em dia em que o verdadeiro amor é subvalorizado e a troca de presentes tornou-se um estranho hábito que perdeu seu significado inicial. Nós nos bastamos e é isso que verdadeiramente importa em qualquer ocasião. O. Henry's Full House (br/pt: Páginas da Vida) é um antológico filme americano de 1952, do gênero drama, composto por cinco diferentes contos de O. Henry. Lançado pela 20th Century Fox, o filme foi produzido por André Hakim e dirigido por cinco diretores distintos. A trilha sonora foi composta por Alfred Newman, e o filme é narrado pelo autor John Steinbeck, que faz uma rara aparição em câmera para introduzir cada história. O casal é muito pobre e para que possam presentear o outro no Natal tomam atitudes drásticas. Ela, por ter lindos cabelos longos, manda cortá-lo e vende para com o dinheiro comprar uma corrente de ouro para o relógio do marido. Este, não hesita em vender o relógio para dar à amada presilhas para seus cabelos.
O filme, retrata de maneira amável e surpreendente a essência da virtude da generosidade, que dá do que tem de mais custoso. Entrelaçam-se aqui os temas universais e permanentes do amor e do sacrifício. A nossa época, ao fugir do sacrifício à procura de uma felicidade falsificada, esqueceu já em ampla medida o verdadeiro sentido do amor que faz o outro feliz. _ , e com isso fechou para si mesma a porta que dá para a felicidade verdadeira.
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